domingo, 27 de novembro de 2022

vai tentado!

penso

logo desisto

vou para outro tema

outra narrativa

outra visão

emoção

de pensar tantas coisas

num mesmo tempo

como se coubesse tudo

em mesmo lugar

bi-dimensional

tri-dimensional

muitas dimensões

as mais variadas

umas apimentadas

algumas sem sabor algum

o negócio é experimentar

provar

xeretar

tentativas

erros

acertos! 

dê linha!

mudando o tom

e também a tonalidade

sintonia fina

ajuste de curso

de rumo

por caminhos tortos

sempre

caminhos demorados

normalmente

para causar adrenalina

batimentos acelerados

pra lá de rápidos

e rasteiros

só para falar um ditado popular

que significa veloz

sem enrolar

logo eu 

um novelo perfeito!

sábado, 26 de novembro de 2022

sin conexión

suave en la nave

o en el coche

hacia a las estrellas

distantes

lejanas

como yo

mundano

si

soy del mondo

soy del todo

soy universo

extraño

en el nido

passarinho

digo pájaro

que voa

mejor decir vuela

este fallo

fallando

el sistema se bloqueó

desconecto.



vegetable

obcecado pelo novo

um pacote de presente

ainda fechado

empacotado

de conteúdo desconhecido

surpresa

que espero seja

dos 50% bons

afinal mereço

sempre fui bom moço

e agora bom quase velho

a meio caminho

no meio do caminho

tinha

...

não!

não vou falar de pedra

de pedra não

chega

desisto das pedras

que tal umas flores

umas plantas

plantinhas!

libertário

livre

absolutamente livre

anárquico

desconectado

texto

texto que escrevo

em verso e verso

pelo verso

perverso

malvado

poema malvado

cheio de maldade

mas da boa

maldade boa

crueldade mediana

caixa craniana danificada

ainda na fábrica

na produção

são parafusos que faltam

partes desreguladas

soltas

fazendo barulho

de maneira livre

libertária!

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

american way of dead!

modo de vida gringo

ianque

tiros 

mortos

feridos

sem sentido

apenas objetivo

resolvamos tudo no tiro

nas armas

batalhas

e as escaramuças

as conspirações

pirações

rezando em alto brado som

celular nas cabeças

luzes acessas

mentes apagadas

lavagem cerebral

só pode ser

o cu anão

seita maldita

seguidores zumbis

igual filme de hollywood

enlatado importado!

sei não!

gracias a la vida

que ha dado tanto

agradecido

por esta música inclusive

mui bela

uma aquarela

pintura

obra prima

de tão bela

tão fera

humor de dragão

temperamento forte

que sorte

a minha

minha sorte

que somente não sei

si buena o mala!


carícia!

me afago

sim isso mesmo

auto-carinho

no ego

logo eu cego

de um olho ou dois

nem me lembro

justo eu mudo

com muitas papas na língua

poucas falas

alguma escrita

imagine eu parado

estacionado no tempo

um monumento

estatua

e leva cagada de pombo

urinada

que cheiro ruim

fede pra valer

mesmo

...

eu mesmo já fiz tantas coisas

que hoje parecem poucas

eu a esmo escrevi tantas outras

no dia de hoje

pequeninas

versinhos

poeminhas

plavrinhas!


domingo, 20 de novembro de 2022

nabunda!

tinha

tinha que rolar mais um

meu toque

minha ansiedade

não me deixam mentir

precisava fechar o número

nº 30

trinta

diga

trinta e três

que tal 

brinquemos de médico

eu e você

posso te examinar

da cabeça aos pés

posso te conhecer

um bocado mais

a cada centímetro

e dar um veredito

um diagnostico 

e uma medicina

aplicação de injeção

e vai ter que ser na bundinha!



efêmero

pintando o sete

que bagunça

confusão

me encanta

somente para sair do sério

ser perverso

ser um verso

por um só dia

que transita

por entre mentes

por entre telas

e outros aparatos afins

afinidade

sou a fim 

estou a fim

de bagunçar com tudo

de ser obtuso

não ter noção

um pouquinho

um pequeno espaço temporal

segundo!

sabor de nada.

vou te contar

não

melhor não

nada contarei

vou apenas descrever

escrever

juntar letras 

formar palavras

frases

versos

como se tudo não passasse

de uma brincadeira

un juguete

broma

uma piada sem graça

sem cor

sem sabor

....

insonsa.

sausage water.

água de salsicha

cheia de corantes

de toxinas

e outras cositas mas

desprezível

inútil

sem servir pra nada

nada mesmo

que perda de tempo

meu tempo

que nada faço

a não ser atentar contra a poesia

rabiscar versos a esmo

ferver umas salsichas

só para ficar com a água

inutilmente

água de salsicha

que merda

...

merda de poesia

este poema

poema de salsa de salchicha.


sábado, 19 de novembro de 2022

oblíquo

um mais

mais um verso

meio transverso

atravessado

engasgado

sufocou

mas que sufoco

a corda já aperta o pescoço

o alçapão começa a abrir

e o vazio

o desconhecido

inesperado

joguei

joguei para o infinito

para o universo

lancei mensagens a quatros cantos

e mais alguns lugares

e adjacências

só para garantir

só isso!


big bang.

médio

mediano

meridiano

semicírculo máximo

dois polos

um planeta

um mapa

uma merda de mapa

mapinha 

mapeando

o céu

uma estrela longínqua

quase sumida nos confins

confins do verso

universo

expansão

movimento

variadíssimas direções

parece até que explodiu! 


reaproveita.

aproveita

que estou bonzinho

calmo

tranquilo

e desembucha

manda a letra

fala logo

não tenho tempo

pra quase nada

muito menos espaço

em meu entorno

...

vazio

...

tudo vazio

apenas poucos moveis

algumas pinturas

talvez um vaso

que com certeza ficaria vazio

então não

deixa quieto

passemos para outra coisa

pensando bem já deu

o mínimo que preciso

pra levar a vida

no bem

no bom

que bom

que bem

bem-bom!


aproveita.

parte do todo

o todo

em partes

fatiado

pronto pra viagem

delivery de tudo


um pouco

pedaço

aos pedaços

esfacelados

partidos

na metade

em quatro partes

inúmeros cacos


de vidro

vidros coloridos

vidros transparentes

lisos

canelados

curvos

para todos os usos

e utilidades


use!

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

sonido..

e se eu lhe disser?

que isso aqui é o que tenho

de melhor

que vem do meu íntimo

âmago

vai chocar?

que choque então

estarreça

boquiaberto fique

é assim bem simples

my best

minha besta

quadrada

triangular

retangular

formas variadas

estados também

hora matéria

hora etéreo

stéreo

sound round

mono

barulhinho.

de língua!

erros e cálculos

sempre andam juntos

de mãos dadas

abraçados

um descuido basta

pra que um passe a perna no outro

chances iguais

resultados nem tanto

me encantam as dúvidas

as opções

hoje uma coisa

amanhã outra

que tosca

esta rima

tosca

nem rimou direito

limou

passou lima

afiou

a língua

a mesma que passo

eu teu clitóris

tua vagina

diliça!

chiii!

com o perdão da má palavra

falo

o que me vier a mente

sem filtro

sem lente

minto

digo verdades

omito

o que for preciso

escancaro

o que me for bem-visto

foi

fui

passear na floresta

enquanto seu lobo

não vem

e nem sou chapeuzinho

ou vozinha

muito menos caçador

já o lobo não sei

talvez seja

ou não seja

fica a interrogação?

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

grande m...

o costume

a rotina

quase me impedem

de estar aqui

escrevendo

azar o seu

pois vou falar de você

ai

lendo

o que fazes da vida?

o que pensas em vida?

o que vives?

em um espaço fechado

uma casa

um carro

barraco

barraca

home sweet home

lar

pátria

latrina

tudo a mesma merda

até o pescoço

não

não se mexa

estagna

para

congelado!

domingo, 13 de novembro de 2022

sem roupa!

impreciso

deixei marcas no tempo

pegadas no espaço

rastros

para que me encontrem

no vasto espaço

nos cabelos de um sovaco

pentelhos de uma chana

ein!

que me chama

que me incomoda

distrai

me faz sair do foco

viajar

fui

sai de viagem

sem bagagem

sem passagem

destino

somente fui

fluindo por ai

fazendo de conta que voava

que flutuava

olhava

você se despir

inteiramente nua

que formossura!

existencialista

não era verbo

e eu quico?

não era sinônimo

e eu com isso?

não era verso

mas mesmo assim insisto

e escrevo

desenvolvo

vivo

isso

de poetizar momentos

mesmo que insignificantes

putz!

onde estava?

perdi fio e meada

perdi rumo e a direção

me perdi em sonhos

realidades

mentiras

mentindo a mim mesmo

sonhando a esmo

sou real

existo

só isso!

atigindo

estranho

tive a impressão de que entrei

sem abrir a porta

passei direto

vai ver

vai ver por que já estava aberta

escancarada

que coisa mais non-sense

sem razão

sem ilusão

um ato

ato aleatório

circunstancial

fortuito

deixando esta dúvida

será?

será que porta fechada me impediria

de adentrar

pular pra dentro

chegar

...

chegando

cheguei

baixei

saravei!


sábado, 12 de novembro de 2022

envenenado

poison

fui envenenado

poesia

plantas

formigas

pedras

bichos

gente

eu

eu mesmo em verso

em rima

sem sincronia

nem harmonia

um aglomerado de palavras

monte de coisas ditas

e outras tantas soltas

sem conexão

ligação

poetizo

contínuo

sigo

mastigando palavras

em forma de versos

e me enveneno mais

a cada dia!

já!

não peço desculpas

não peço faz tempo

apenas faço

o meu melhor

quem não gostou

um braço

passar bem 

até logo

hasta la vista baby


não invento mentiras

também faz tempo

apenas falo

o que vem na cabeça

sai de supetão

quando vejo tá feito


não agrido ninguém

e nem lembro quanto tempo faz

pra mim optou pela violência

estupido

um asno

um sem argumento

um desargumentado


não xingo pessoas

bem

pensando bem xingo sim

todo dia e a toda hora

é palavrão pra cá

palavrinha pra lá

monte de impropérios


não poesio nada

mentira

mentira deslavada

se tentativa vale

fiz algo a pouco tempo atrás

diria minutos

digo agora!

escolhas

vou plantar na cerca

um monte de mudas

tudo trepadeira

vou plantar bananeira

de cabeça pra baixo

outra visão

chão vira céu

céu vira chão

pés

mãos

é muita emoção

ver o contrário

ao contrário melhor dizendo

tudo do avesso

quase outro mundo

fantasias

mentiras

crendices

quem?

quem disse?

que isso poderia ficar assim

se enganou

não pode não

façamos então diferente

as possibilidades são múltiplas

infinitas.

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

muy lejos

laríngeo

falando

respirando

engolindo

a seco

um bocado de coisas

umas boas

outras nem tanto

nem tento

só me atenho

aos pormenores

entrelinhas

estrelinhas

que brilham no céu

mui distantes

longínquas

em algum lugar do todo

de tudo

em nossa volta

que nos envolve

realidade

virtualidade

eternidade

...

aquele que não se sacia!

divirto-me

escrevendo estas coisas

minhas

de minha cabeça

energia

de alta voltagem

continua

alternada

variável

...

e varia

varia das ideias

dos caminhos

métodos

todos eles diversos

invariavelmente novo

todo dia se renovando

em busca

de sabedoria

do querer saber

mais e mais sempre

insaciavelmente!


fezes fétidas

vejamos

o que temos para hoje

espero

como sempre

que seja algo bom

mas bom mesmo

um bombom

não

não posso

no sugar

nada de docinhos

bolinhos

tortinhas

lamento não

faz parte

isso e tantas outras coisas

coisas de arrepiar os cabelos

travar o cu

bambear as pernas

doutro mundo

hummm

é mais deste mesmo

tava aqui este tempo todo

no lodo

esgoto

fossa

...

merda!

domingo, 6 de novembro de 2022

inquieto

parece ter bicho-carpinteiro

ter formigas no traseiro

desassossegado

sem hora pra nada

inquieto

...

na mente

em mente pensamentos

montes e mais montes

centenas

milhares

centenas de milharas

quiçá

seja assim o existir

quem sabe

eu?

não tenho a menor ideia!



quieto!

pleno

seria pouco a dizer

disso tudo que nos cerca

as cercas

os abismos

os vales

rios

tudo isso

e muito mais

muito outras coisas

grandes

pequenas

medianas

e um certo ar

de melancolia

tristeza

silencio

não buzine

área hospitalar

faça silêncio

porra!


orgasmo!

orgasmático

ejaculo

gozo

em tua cara palavras

as minhas palavras

sinceras

corretas e ao mesmo tempo

incorretas

sem correção

palavras ao vento

palavras de dentro

alento

tormento

e depois

bonança

vamos encher a pança

maltratar o figádo

se entupir de álcool

e comida

comilança

... 

que se exploda!

falho, ser falho!

aprofundo a tese

aquela que não sei mais

o que dizia

ou diria

eu

reles mortal

pleno em erros 

acertos

mas nada de bem

sou do mal

sou do bem

na mesma intensidade

sou carrasco

sou vítima

juiz

em meu próprio julgamento

réu

acusado

dedo apontado

que hilário

totalmente cômico

ser um ser

orgânico!

sábado, 5 de novembro de 2022

nadica de nada!

escrevo coisas

sem saber no que vai dar

aleatório

vou discorrendo

formando palavras

frases

versos

e arriscaria dizer poemas

eu

que não sigo regras

não me atenho a medidas

tampouco rimas

falso

fake

fakepoet

facínora

que ignora regras

passa por cima de verbos

inventa palavras

que não dizem nada!

stupefato

estupendo

o estúpido

a estupidez humana

tudo barganha

tudo farinha de mesmo saco

em brigas por coisas pequenas

miúdas

e também antigas

ultrapassadas

evoluamos

passemos a outro estágio

fase

mudemos os rumos

desta nau sem direção

todos ganham

menos eu

menos você

e um monte de gente

monte mesmo

tipo montanha

colina

sambaqui

formigueiro

mudemos pequenas coisas

do dia-a-dia

step by step!

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

que foda, não!

se não me engano

a toda hora

engano-me

um bobo

sem corte

tolo

escrevendo coisas

que não se enquadram em nada

e nem justificam fins

muito menos meios

o cerne

a questão

me responda-me então

de supetão

o que vier na cabeça

a pergunta que vou lhe fazer

de um momento a outro

a qualquer instante

surpresa

quando menos esperar

a senhorita mete?


Terra a vista!

filosofando um pouco

pensei

que tá tudo virado

de ponta-cabeça

pernas pro ar

avariado

avariaram tudo

planeta

clima

civilização

sim

alteraram tudo

mudaram rumo de rios

tacaram areia na praia

sugaram fundo

extraíram tudo

secura

tudo seco

inunda tudo

desaba

expele

Gaia tá uma fera

e vai revidar

com força

quase louca

aterradora!

patriotarios!

fauna

a mais variada possível

inimaginável

um pendurado em caminhão

outros marchando em porta de quartel

cantando hino e saudando 

o Führer

uns enfiando o dedo no cú

e cheirando

degradação

crédito a mentiras

em lorotas

imaginário popular

de gado

de rebanho

bando

bando de ensandecidos

doidos varridos

criminosos

...

foras da lei!