já vorto ai tá
vai ser rapidim
vou num pé
retorno em outro
um piscar
de olhos
instante
flash
mas não me pergunte
o que fui fazer
pois afinal
nem eu sei
somente fui
voltei
no meio do caminho
não sei
que encontrei
talvez coisas sem sentido
talvez respostas
perguntas
ah sim
as perguntas
estas sempre permanecem
ficam no ar
esperando respostas!
tem horas
que fico furioso
dou soco no ar
esbravejo
xingo
tem outras
que me transformo em versos
poesia
um gentleman
cavalheiro
quase distinto
eu disse quase
pois descambo ao sarcasmo
me inclino ao satírico
comédia
viro alegoria
alegria
alergia
e tem gente
...
tem gente que me grita
ei vagabundo
vai trabalhar
e nem sabem
tolos
que labuto arduamente
em meio a sonhos
palavras
poemas
e tantas outras coisas
que não veem ao tema!
o bobo
a corte
bobeira
gente
falando bobagem
escrevendo trolagem
se posicionando em qualquer
mensagem
ah eu gosto
não gosto
curti
deixei de curtir
ignorei
...
anti
...
social
inserido em uma rede
virtual
apenas olhando
somente não acreditando
em tantas bobagens
na falta do que melhor
fazer
vá
apresente uma teoria diferente
ponto de vista divergente
que não seja pró
nem contra
uma alternativa
outra vista
visão
...
realidade!
quando vem a vontade
tem que sair
podem ser fezes
ou outros fluídos
podem ser palavras
em forma de versos
versículos
podem ser pensamentos
nada concretos
nem um pouco diretos
quase nada certos
ou incertos
apenas um fio
da meada
um start
ligar
liga
...
liga ai
a machina
o aparelho
troço
energiza
use a eletricidade
os impulsos
pulsos
use
...
os neurônios
mesmo que sejam
apenas 2!
pensei
...
em poetizar o tempo
mas
ele é vago
ligeiro
faceiro
passa correndo
nadado de braçada
nos levando
em sua jornada
tentei
...
aprisionar o tempo
porém
ele vago
incerto
inexistente
nem deu bola
continuando
indo em frente
acabei
...
por me render a ele
como se outra opção
houvesse
como se não fossemos
uma linha
um cordel
reta
um ponto
em algum lugar
no tempo!
faminto
sedento
cansado
de saco cheio
irado
...
pirado
um louco desvairado
perdido
em sonhos
em versos
poesia
...
iludido
em meio a ilusões
quase um clichê
michê
vendo meu corpo
meu corpinho
quem tá afim
uma transa
um orgão
genital
digital
virtual
pronto
virou avatar
que azar!
vou lhe contar
não
não vou contar
orra nenhuma
porra
tô bravo
enfezado
cheio de merda
pra todo lado
o que posso falar
sem ser fezes
bosta
excremento
...
sujeira
sujou
agora tenho que limpar
dar uma lavada
que com certeza
tá novo
ou quase
de segunda mão
usado
meio malhado
gasto
amarelado
um trapo!
latente
lateja
a vontade
de fazer poesia
uma só que seja
daquelas de duas
três
linhas
já tava de bom tamanho
suficiente
até excedente
excelente
só para poder dizer
sou poeta
o como diria outro poeta
não aprendi amar
não
não me deixei levar
pela ilusão
pela paixão
pela verdade
pura mentira
me iludo
apaixono pra caralho
quase amor
este sim
foi quase!
minha pele anda estranha
meio seca
úmida
ensopada
de suor
em bicas
gotas escorrendo pela face
ombros
bunda
e sua
por todo lado
pondo pra fora
fluídos
água
líquidos
e não gasosos
pelo menos não somente
pois a flatulência
também atua
regula
dentre
fora
melhor pra fora
do que pra dentro
já diria
Shrek!
faço de conta
e lúdico
brinco
de jogar palavras
para os lados
todos
os possíveis
e os inimagináveis
impensáveis
que não são pensados
por nada neste mundo
a fundo
ao raso
o que esteja na superfície
e nas profundezas
da mente
o lado sombrio
o verso de luz
de câmera
ação!
palavra falada
escrita
em pedra
argila
rede
e feito peixe
me embrenho no fios
virtuais cordões
cordas
que vertem música
para meus ouvidos
e sou todo
oreia
zoreia
ouvidos
e quanto mais ouço
mais enlouqueço
mais esqueço
mais intenso
fico
meio energizado
ligado na tomada
no 220.
cú e carça
o que tem a ver
um e outro
pode ser a marca
a tatoo
o seu cu
e nada mais
que isso
elemento excretor
sexual
sensorial
mas me responda
o que o anus
tem relação com a calça
apenas ligeiro contato
com certa distancia
em alguns casos ultrapassada
mas somente alguns
desta forma sugiro
que cada um cuide do seu
cú!
peido sonoro
daqueles
tipo trovão
mas
não fui eu não
desta culpa me eximo
já das outras
amenizo
chamo responsabilidades
as minhas
tantas
inumeráveis
incontáveis
um monte mesmo
igual sambaqui
colina
ou duna
...
stand by
...
não
não tenho
responsabilidade nenhuma
e nem um pouco
de culpa!
venta
sul-norte
e venta
sota
barla
vento
solta as amarras
prende as cordas
de passagem
indo com o vento
que sopra
se solta
vai varrendo
lentamente
solo
telhados
arbustos
e as árvores também
chacoalha tudo
em seu caminho
a nas adjacências furtivamente
vou furtar o vento
somente pra mim
que adoro o vento
...
mas tempestade
não!
la fontaine
a fonte
fábula
narrativa
jogo
de sorte
azar
não
não diga esta palavra
diga
falta de sorte
a sua
e não
a minha
falta de azar
que sorte
a minha
buena
buena suerte
good
lucky!
talvez seja
criatura virtual
talvez
digital
quântica
elemental
e etc
tal
qual
fórmula química
física
igual
porém diferente
simples questão
ou ponto de vista
deu vista
assinou
assinou não leu
pau comeu!
tcheco tcheco
banho tcheco
tcheco
tcheco
lava
as partes mais importantes
as intimas
a cara
as mãos
...
alma
...
esfrega
esfrega bem
enxagua
torce
tortura
uma pequena
bem maldosa
tenebrosa
um rosa
perfumada
colorida
toda linda
metida
toda metida
se sentindo
a ultima bolacha
do pacote!
veiaco
me sinto as vezes
várias por dia
sim
fico devendo
coisas
que devia falar
mas não falo
nem toco assunto
nem me toco
falando verdade
pura mentira
que digo
só pra valer o dia
tipo assim
boa ação
já fiz a minha
do dia
da semana
ano inteiro
milênio
afinal
que são
mil anos?
óia nóis aqui
ostra veiz
di novo
novamente
à toa
como sempre
a fim de falar besteira
obviamente
me viciei
o que posso dizer
...
nada
poetar
minha sina
sinal
sinais
e mais
muito mais
do lugar que veio estes
e desta forma
vai ter
que me aguentar
quer queira
quer não queira
e por isso
solto
sonora gargalhada
dessas exagerada
quase depravada
inescrupulosa!
negócios das arábias
vendendo algo que não existe
economia pungente
números inexistentes
inconsistentes
inexperientes
porém amigos do rei
que sorria
balança cabeça
e nem vou dizer
o que pensa
...
que MIERDA
que mierda de gobierno
gobernante de mierda
pátria armada
o caraleo
só faz firula
bagunça
putaria
uma puta
putinha
bitchy
dando uma de boazinha
e toda safadinha
enfia em tua
bunda
minha
nossa
nossa bunda!
retunda na mente
tambor
bumbo
reverbera
exacerba
em resumo
sai da caixinha
da casinha
e fica
na vida
meio à toa
falando coisas
coisas bobas
tolas
porém sinceras
para que tempo
passe
da melhor forma
que for capaz
é isso ai
rapaiz!
pensando
de forma turbulenta
flatulenta
lenta
lentamente
monte
de coisas
variadas
estar ouvindo vários rádios
ligados
em estações diferentes
vozes
músicas
barulhos
ruídos
estática
energia estática
magia
física
aplicada
igual tabuada
4 x 7
=
peraí
deixa eu pensar
fazer
contas nos dedos
até chegar
satisfatório
aceitável.
despretenciosamente
putz
lancei palavra
ao vento
no vento
voou
sem destino
sem tino
desatino
desalinho
minha postura
a pela enruga
ossos se contraem
músculos atrofiam
definho
devagarinho
aos poucos
em suave declínio
natural caminho
mas
pior de tudo
que palavra errada
aquela
que foi lançada
mesmo incorreta!
o talento
ah o talento
que di véis em quando
finjo ter
ao brincar com letras
com palavras
rimas
em verso
e poema
ah
o talento
que quisera ter
poder
discorrer
de forma clara
de jeito culto
mas somente faço
sem forma
sem jeito
nenhum
...
apenas brinco
disso podes
ter certeza
é no alvo
um óbvio
obviedade
...
simplório!
mágico
trági
cômico
...
sátiro
meio homem
meio alguma coisa
com patas
guampas
larga cabeleira
carreira
de mal feitos
bem
desfeitos
diluídos
em óleo fervente
ácidos
detergentes
passa escova
ensaboa
lavou!
tá limpo!
tá novo!
impropérios
estupidez
idiotice
momento que vivemos
...
sim isso mesmo
...
um verso sem sentido
um não saber caminhar
por onde andar
perdido
estamos perdidos
feito cachorro
em dia de mudança
meios cegos
sem esperança
nenhuma
...
somente vagas
lembranças
somente esparsas
migalhas
que deixamos pelo caminho
pra saber voltar
se for preciso
stop!
vorta a fita!
retroceda!
uma hora
uns dias
mil anos!
volta
meia-volta
volver!
tem vezes
que fico sonhando
divagando
pensando
coisas aleatórias
diversas
incertas
e as certas também
porque não?
pergunto eu
que nem sei se é por que
ou por quê
por qual
como
onde?
onde posso amarrar meu burro
encostar meu barquinho
disfrutar
um bocadinho
um pouquinho
tantinho
daquilo que sonho
divago
penso
...
somente isso!
falando cronologicamente
esse tal de tempo
anda de sacanagem
anda mais ligeiro
que eu possa
acompanhar
eu
e minha sintonia diferente
fina
fica fina
foi uma fina
fina daquelas
passou raspando
e nem sei que foi
um cometa
meteoro
uma rocha
sei lá
minha vidraça
quase se espatifa
quase cacos
pedaços
de mim
que espalho em versos
espelho
ao inverso
um poema
partindo do pés
à cabeça!
ai falar de meus testículos
mas mudei de assunto
falemos de algo mais ameno
versículos
poemíticos
prolíficos
que geram prole
fecundos
em segundos
pá
pum
já nasceu
cresceu rápido
adulterou
o que não tem nada a ver
haver sido modificado
misturado de forma exemplar
um cozido
ensopado
de caldos primordiais
misturas
células
dna's
e outras cosas mas
adelante
adelante
passemos à frente
traz
vem gente!
deve ter
outro jeito
este não é muito concreto
real
é ilusório
prestidigitação
embromação
...
embromation
enrolation
171
cara dura
tudo
tudo em volta
não se sustenta
meio que desaba
simples sopro
uma lufada
rajada
de balas
quero as minhas
de menta
hortelã
ou outra coisa
assim
que refresque
refrescante!
filosofando um pouco
um ovo
uma galinha
primeiro
quem veio
sendo que um
não surge sem o outro
e o contrário
também seria verdadeiro
verdade ou mentira
correto ou falso
um mero dilema
pensar sem nexo
vínculo nenhum
como cordas soltas
balançando ao ar
que respiramos
expiramos
sopramos
sopramos palavras
em orelhas
sussurramos coisas
versos
poemas
e saímos por aí
ao sabor do vento
igual plumas!
fiz uma imersão
em minha mente
e sai
sai capengando
meio atordoado
pra muitos lados
fui pra lá
pra cá
acolá
bem além que você possa
imaginar
pensar
me transformei na forma
no gosto
cheiro
...
sonhei um monte de pesadelos
uns poucos sonhos
diversos delírios
quase alucinação
coisa de ficção
sfi
luz
camêra
ação
roda a fita
e filma
o dia-a-dia
o nascer do sol
a vida
vai
...
filma
passa
esfregão no chão
limpando
líquido
sólido
o gasoso não
com esfregão não dá não
fica difícil
quase impossível
fisicamente improvável
nada viável
por meio da química
um teorema sem solução
números
números
e mais inúmeros
infinitos
são muitos
muitos símbolos
desenhos
formas
variáveis
tangentes
pentagramas
octogonal
piramidal
e etc
tal!
óia nóis aqui
ostra veís
proces
todinho
inteiro
inteiramente
intinerante
sem destino
quase perdido
o elo
o homem
cartão
grilhões
no teu cérebro
miolos
miolo mole
meio abestalhado
destrambelhado
sem freios
somente papas
na língua!
fico
com o bicho carpinteiro
acesso
quando quero escrever algo
mesmo que seja
um relato passageiro
lhe mande um beijo
no pescoço
um cheiro
bem dado
que arrupie os pelos
acenda
faróis
fogueiras
lareiras
e lenha na fornalha
que queima
queima madeira
queima até mesmo
a si
a ti
ali
...
vou dizer algo meu
e você
diga algo seu
se quiser é claro
nada impositivo
somente assim
meio entendido
entendeu?
o quer que desenhe?
problema teu
desenho mal pra caramba
esboço mal acabado
sem perspectiva
deixando apenas uma trilha
pegadas
e poucas palavras
quase nada
nada trago
deixei as malas
no ponto de partida
e foi
foi dada a largada!
ao contrário
inverso
puramente verso
somente para formar
rima
uma concordância
repetição
exacerbação
exacerbado
intenso
áspero
...
espero
aqui um pouco
até que tu volte
ao ponto de partida
e reinicie tudo
botina
sacolejada
balangada
na árve
árvore
uma bela sacudida
no cérbro
cérebro!
e meta verso
meta verso na conversa
meta na conserva
um verso
nada mais que isso
meta
seu poeta
no mundo natural
no virtual
e também real
ou que
teimamos em crer
acreditar
que exista realidade
aquela
que formamos na mente
e meta
meta a mente pra funcionar
raciocinar
formular
uma fórmula
um raciocino
não lógico
ilógico
e me pergunto:
pra que esta porra toda!
podia
bem que poderia
falar coisas
um monte
algo gigante
extremamente importante
mas não vou falar não
se nem o poder
que mais podia
não pode
então
quem sou eu
o que sou
eu
...
indivíduo
uno
mudo
que não fala
por querer
foi
foi sem querer
querendo
como diria
certo personagem
um personagem anedótico
palhaço ingênuo
bicho pequeno
assustado
perdidaço
sem cachorro
nem mata!
enfurecido
enlouquecido
porra!
simples aparelho
algo mal feito
nas coxas
é
é bem meu feitio
explosivo
sem pavio
verdadeiro rastilho
pólvora
acende ai e sai
sai correndo
pra qualquer lado
o mais importante
longe
vai distante
e volta
daqui a pouco
já passou
passou da hora
se tornou
obsoleto!
